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Mostrando postagens de 2014

A Roupa Branca na Umbanda

A Roupa Branca como símbolo da trabalho espiritual na Umbanda Se observarmos as instituições criadas pelos seres humanos com certa minúcia, notaremos que há uma tentativa de padronizar a aparência externa de vários grupos através do unifor me. O uniforme é um símbolo do trabalho que está sendo efetuado por um grupo. O uniforme na Umbanda é sem dúvida a roupa branca. A origem do uso da roupa branca no serviço espiritual se perde na história e se voltarmos um pouco na memória temporal perceberemos que há milênios a mesma é usada na obra da espiritualidade. Como exemplos têm: • Os sacerdotes africanos há mais de cinco mil anos; • Os faraós e sacerdotes egípcios há mais de 5 mil anos; • Os druidas há mais de 4 mil anos; • Os brâmanes na índia há mais de 4 mil anos • Os sacerdotes gregos e legisladores romanos em torno de 3 mil anos atrás. • Os essênios (moradores da cidade de Belém na época em que Jesus nasceu, talvez disto venham as retratações deste Mestre em túnicas claras). Desta f

Vinho, Azeite e Sal na Umbanda

Símbolos que usamos em vários momentos e muitas vezes passam despercebidos no ritual... Com seu valor tão intrínseco que chega a ser quase secreto, mesmo aos sacerdotes mais antigos. No batismo cristão percebemos o uso do óleo (azeite) e água. No batismo da Umbanda usamos o Sal, banha de ori, azeite e água. No Amaci de anjo da guarda em nossa casa usamos vinho, água, azeite doce, banha de ori e pemba na coroa do filho de santo. Na iniciação africana a Obatalá são usados obi, efun, banha de ori e igbin. Mas as proibições de Obatalá são vinho, sal, azeite de dendê... A hoste católica é feita de trigo, sal e água, e comunga-se com vinho. Em algumas Ordens iniciáticas esotéricas são usados vinho, sal, pão de trigo e azeite. Vamos ver a importância destes símbolos desde a antigas religiões... No Egito acreditava-se que o Deus Osíris tenha trazido o vinho, o pão de trigo, a cerveja e ensinado aos seres humanos a produzi-los. Na Pérsia antiga, os iniciados no mitraísmo re

Teurgia - Umbanda

Teurgia - Henrique Cornélio Agrippa (1486 / 1535) "Pois obtemos e atraímos para nós mesmos, não somente por meio de poderes naturais, mas também de certos ritos e cerimônias, os celestiais, e por intermédio deles virtudes divinas; tema, entre outros, abordado pelos antigos magos em muitos volumes. Mas a parte maior de todas as cerimônias consiste em OBSERVAR A LIMPEZA E PUREZA, PRIMEIRO DA MENTE, DEPOIS D CORPO, E DAQUELAS COISAS QUE TÊM A VER COM O CORPO, COMO A PELE, AS ROUPAS, AS HABITAÇÕES, OS RECIPIENTES, UTENSÍLIOS, OBLAÇÕES, SACRIFÍCIOS, pureza esta que se dispõe à familiaridade e à contemplação de coisas divinas, e é muito necessária nas coisas sagradas, segundo as palavras de Isaías, ―Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos." "A impureza, infectando o ar e o hom em, perturba a influência puríssima das coisas celestiais e divinas, e afasta os espíritos puros de Deus. Mas, às vezes, os espíritos impuros e poderes enganadores, qu

RELIGIÃO DOS ORIXÁS - Livro Cultura Iorubá parte I

Fonte: Cultura Iorubá: costumes e tradições / Maria Inez Couto de Almeida, Ifatosin - 2006 Como a maioria dos povos antigos, os iorubá eram muito dedicados à sua religião. É uma religião rica em lendas, que têm a função de normatizar o comportamento individual dentro do grupo, e retratam os orixás com os mesmos defeitos das pessoas comuns, redimindo-os de pois por bom comportamento, sofrimento, bravura etc. Em muitas localidades os rituais de feitura das crianças eram realizados ao nascer. Vale dizer também que cada pessoa tem um único orixá protetor. Não são feitas “qualidades” de santo, nem santo substituto, nem existe “juntó”. Também não acontecem as chamadas “surpresas” quando um orixá “passa na frente do outro”. Embora tendo o seu orixá protetor desde o nascimento, as pessoas cultuam outros orixás, com diversas finalidades. Esu é cultuado por todos. Todas as pessoas que trabalham com ferro homenageiam Ogun. Os caçadores cultuam Ode, e assim por diante. Todos resp

Carma, Lei de causa e efeito - Umbanda

Você já deu de frente com a tristeza em quantos momentos de sua vida? Você já foi julgado maliciosamente sem motivos? Você já se sentiu mal em algum lugar? Você já recebeu uma palavra que doeu? Já desejaram o seu mal em algum momento? Alguém que podia te fazer sentir melhor já fez você se sentir a pior pessoa do mundo? Muito bem... Se puder pense bem nisto por alguns minutos e responda sinceramente estas próximas 6 perguntas, e pense se existe lei de causa e efeito: Em quantos momentos da sua vida você deu tristeza a alguém? Quantas vezes julgou alguém sem motivo? Já fez alguém se sentir mal em algum lugar? Já magoou alguém com palavras? Já desejou mal a alguém em algum momento? Você já foi importante para alguém a fez esta pessoa se sentir a pior pessoa do mundo? Se você não recebeu o que enviou, o universo e Deus são injustos e você é a vítima. Mas se for o contrário, se errou e percebeu que os seus deslizes causaram dor em outrem e esta dor retornou, PARABÉNS

Mediunidade de Cura - Bezerra de Menezes

MEDIUNIDADE DE CURA A mediunidade de cura é a capacidade possuída por certos médiuns de curarem moléstias por si mesmos, provocando reações reparadoras de tecidos e órgãos do corpo humano, inclusive as oriundas de influenciação espiritual. Assim como existem médiuns que emitem fluidos próprios para a produção de efeitos físicos concretos (ectoplasmia), temos igualmente os médiuns que emitem fluidos que operam todas as reparações acima referidas. Na essência, o fluido é sempre o mesmo, uma substância cósmica fundamental. Mas suas propriedades e efeitos variam imensamente, conforme a natureza da fonte geradora imediata, da vibração específica e, em muitos casos (como este de cura, por exemplo), do sentimento que precedeu o ato da emissão. A diferença entre os dois fenômenos é que no primeiro caso (ectoplasmia), o fluido é pesado, denso, próprio para elaboração de formas ou produção de efeitos objetivos por condensação, ao passo que no segundo (curas), ele é sutiliza

Conversando sobre Umbanda

FERNANDO SEPE Umbanda é prática da caridade. Mas caridade não é colocar as pessoas no colo e resolver os problemas delas. Caridade não é apenas consolar, mas também esclarecer. É necessário que o movimento umbandista se conscientize disso. A Umbanda coloca inúmeras ferramentas energéticas, magísticas, espirituais e consciências a vossa disposição. Repassem essas ferramentas. Façam com que não apenas os médiuns e integrantes da corrente conheçam as "mirongas de Umbanda", mas as ensine, de forma simples e prática, para que a assistência também se beneficie, quebran¬do a dependência dela em relação aos guias. Umbanda é esclarecer... Esclarecer também em relação ao mundo espiritual, as leis cármicas, de afinidades, etc. Esclarecer a respeito dos Orixás, da família espiritual de cada um. Tantos são os assuntos que poderiam ser ventilados dentro dos terreiros para melhor desenvolvimento das pessoas. Mas os umbandistas estão mais preocupados com os fenômenos, com

MORTE - O MOMENTO EM QUE A CARNE SE DESPRENDE DOS OSSOS

Só umas palavras antes que sigas teu caminho, te servirão quando chegar ao momento de tua viagem final. De todos os modos, a morte chegará para ti. Talvez aconteça durante o sono, ou repentinamente, enquanto estás em atividade. No entanto é muito provável que parecerá perder a consciência e permanecerá nesse estado até que teu corpo morra. Primeiro veja a condição de teu corpo e entenda que tua morte é inevitável. Tudo está terminado, enfrenta-te com isso. Teu corpo está acabado ou irreparável, não pode seguir. De todas as maneiras, foi somente uma refinada máquina que usaste para existir. Todos os que morreram antes de ti, desde o começo dos tempos, se foram deste modo. Não tenhas medo, é completamente natural. Morrer, como nascer, é um fato para ti. Quando começa te sentiras sustentado num processo. Não podes deter-lo do mesmo modo que não conseguiste parar as ondas em que nasceste, tampouco as dores do part o de sua mãe. Se sois uma mãe, sabes quão impotente e