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Mostrando postagens de 2015

Cabocla Jurema, fundamento e oferendas.

A Cabocla Jurema é uma das caboclas mais famosas na Umbanda e uma das primeiras a serem incorporadas na nova fase da Umbanda após a organização dos Espíritos Brasileiros através do Caboclo das Sete Encruzilhadas. A raiz do seu culto vêm da pajelança indígena, que foi passada para os Juremeiros, os catimbozeiros, encantadores e outros Mestres dos cultos brasileiros que têm origem e predominam no Nordeste do Brasil. É uma entidade que antes da Umbanda já atuava em p essoas com sensibilidade espiritual antes destes cultos citados acima, pois acredita-se que a Árvore da Jurema Sagrada sempre teve sua guardiã, e Mestra no plano físico, onde a árvore era apenas um portal para o Plano Superior e os reinos da Jurema (Reinos espirituais divididos em Sete Reinos para uns e Doze Reinos para outros). Seja como for, temos uma analogia clara às Sete Linhas de Umbanda, como planos vibratórios, cidades espirituais ou moradas espirituais onde cada Mestre, Entidade, Guia e Falangeiro são morador

Oferenda para Maria Padilha das Sete Encruzilhadas

A Pomba Gira Maria Padilha das Sete Encruzilhadas é uma senhora ligada à realeza espiritual. Atua com médiuns de grande vocação e missão na espiritualidade. Atualmente se conhece muitos homens (principalmente no candomblé) com a mesma entidade como se tivesse virado um vírus, o que é uma triste realidade. Sabemos que os médiuns têm suas vaidades e pre ferem ter uma entidade Rei ou Rainha quando na verdade sabem que na vida física não terão muitos privilégios, e também não pretendem lutar por isso, logo para contrabalancear essa falta de poder ou riqueza, projetam na espiritualidade suas frustrações. Longe das frustrações, podemos observar ainda que alguns médiuns trabalham sim com esta entidade de forma eficaz, para a evolução de Si mesmos, de sua comunidade e da espiritualidade em geral. Pois o trabalho de um médium nunca é individual. Nenhum médium está sozinho nunca! Mesmo que trabalhe apenas com m cambono, Ogan ou Ekeji para consultar alguém, ou quando está somente ele, su

Pomba Gira da Figueira

Pomba Gira da Figueira, uma das mais famosas e antigas entidades da linha do Povo de Rua, Linha de Santo Antônio ou Linha de Exu. Neste artigo tentaremos compreender um pouco mais dos espíritos que trabalham nesta falange, e tentar dar uma base para que cada médium possa continuar buscando os fundamentos que precisa para cuidar do seu amigo espiritual. Fundamentos físicos e espirituais. Entre as mais variadas histórias que podemos ler atualmente na internet, se é que aqui encontraremos algum fundamento verdadeiro, senão apenas uma ajuda, temos a antiga lenda de que Figueira não dá frutos, ou que Figueira, palavra usada como ofensa para mulheres que não têm filhos seria um título para estas mulheres que na última encarnação não puderam ter filhos. Por que esse nome? Será que revela algo oculto? O que há no simbolismo do nome?  Há várias espécies de plantas chamadas figueiras, também conhecidas como fícus , são plantas, geralmente árvores, do gênero Ficus, da família Moraceae. H

Mensagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas

Um dos últimos discursos do Caboclo das Sete Encruzilhadas em Zélio Fernandino de Moraes:         "A Umbanda tem progredido e vai progredir. É preciso haver sinceridade, honestidade e eu previno sempre aos companheiros de muitos anos: a vil moeda vai prejudicar a Umbanda; médiuns que irão se vender e que serão, mais tarde, expulsos, como Jesus expulsou os vendilhões do templo.         O perigo do médium homem é a consulente mulher; do médium mulher é o consulente homem. É preciso estar sempre de prevenção, porque os próprios obsessores que procuram atacar as nossas casas fazem com que toque alguma coisa no coração da mulher que fala ao pai de terreiro, como no coração do homem que fala à mãe de terreiro. É preciso haver muita moral para que a Umbanda progrida, seja forte e coesa. Umbanda é humildade, amor e caridade – esta a nossa bandeira. Neste momento, meus irmãos, me rodeiam diversos espíritos que trabalham na Umbanda do Brasil: Caboclos de Oxossi, de Ogum, de Xangô.

Fundamentos de Umbanda

Muito se fala atualmente sobre fundamentos e qualidades de Orixás, nesta mesma atualidade nos tornamos superficiais, imediatistas e o pior, informatizados sem saber ainda usar nossas ferramentas de comunicação normal, a fala, a visão, a audição, o tato, a expressão facial etc. Somos comunicadores sem ter as bases para nos comunicar. Toda tradição religiosa antiga se baseia na oralidade, no boca a boca, no ouvido a ouvido, onde as coisas deveriam ser apreendidas, refletidas, compreendidas primeiro e depois interiorizadas como VERDADE, MEIA VERDADE ou MENTIRA. Por milênios isto deu certo, nas religiões primitivas, nas Ordens iniciáticas como a Maçonaria, Templários, Ordem Martinista e Ordem Rosacruz. Tudo era ouvido, aprendido e apreendido. Na Umbanda o médium iniciava cambonando, aprendendo, observando e deixando seus cinco sentidos serem domesticados para que um dia pudessem servir de instrumentos nas mãos dos Mentores Espirituais. Havia uma lapidação deste Médium. Que ouvindo os

São Cipriano na Umbanda

Os mistérios da verdadeira Umbanda, e a Divina Lei, não poderão jamais ser escritos aos filhos de fé. Os mistérios das Sete Linhas. A Grande Obra da Umbanda nos planos superiores só poderão ser compreendidos por revelação direta do Mentor Espiritual, o Anjo da Guarda, ou Guia Chefe do filho de fé. Muito se tem falado e escrito, e muitas teorias sobre as Sete Linhas foram escritas ao longo deste século, e ainda muitas outras, novas, ainda serão escritas, mas nenhuma delas deixará de ser apenas uma Luz para que o Grande Mistério seja Revelado. E só pode ser revelado quando a Voz dos Mestres ecoar no coração do buscador sincero. Sim, foi dito que pedi e vos será dado, bati e a porta se ab rirá, mas a Lei cármica não poderá ser ignorada. Para receber deve-se ter o merecimento, a humildade, a paciência, a pertinência, pois todo filho de Umbanda é testado. Todo terreiro é testado coletivamente. Todo país é testado, lapidado e purificado aos poucos coletivamente, a isto se entende com

Mitologia iorubá - O Mito da criação

No momento anterior à criação, tudo que existia era uma massa de ar infinita. Tal massa era o próprio Olorun. Além do próprio Olorun, só existiam os Orixás primordiais antes da criação do mundo. Estes eram os Orixás do branco (òrisa-funfun),. Essas divindades ocupavam o àwosùn dàra (a morada de Olorun, ou a morada do justo). O momento mágico de início do nosso mundo e da existência de todos os habitantes é descortinado pelo Odù Ifá Òtúrúpòn-Òwónrín, através de um maravilhoso mito, o Ìtàn ìgbà-ndá àiyé Ao mover-se lentamente e ao respirar, Olorun deu origem à água. Da relação entre a água e o ar, criou Orixanlá (Òrìsànlá), ou (Òsàlá) o Grande Deus Branco, conhecido também pelo nome de Obatalá (Obàtálà). No movimento constante de água e ar, parte desta matéria solidifica-se dando origem a um monte de terra avermelhada, a qual Olorun soprou se hálito (èmí) e também o ar divino (òfurufú) para que nascesse Exu Iangui (Èsú Yangí), a primeira forma viva e individualizada do universo.