Pular para o conteúdo principal

A Grande Fraternidade Branca e a Umbanda - Trabalho prático


Como trabalhar com a Chama Violeta e canalizar a energia dos Sete Raios em prol da humanidade?

O trabalho com os sete raios e a Grande Fraternidade Branca na Umbanda


Cada sacerdote em seu grupo com certeza poderá meditar e perguntar aos mentores de sua egrégora auxiliado pelo guia chefe para trabalhar e entrar em contato com os mestres cósmicos e as mais sublimes energias, certamente não haverá um fórmula, acreditamos que será de forma particular pois será orientada pelo Grande arquiteto do Universo e pelos mestres.

Quando nos questionamos a respeito deste trabalho na Umbanda, muitas perguntas surgem e a forma prática em nossos trabalhos é uma das maiores dúvidas. Este texto visa apresentar algumas elucidações para ajudar a refletir sobre as variadas maneiras de trabalhar com a Grande LUZ.

  1. Para entrarmos em contato com os mestres e os raios, devemos estar movidos pela vontade sincera de aumentar o nosso campo de atuação, muitos grupos oram por seus vizinhos, outros pelo bairro, outros pela cidade, comunidade, país, pela humanidade e sistema solar.
  2. Pensem na oportunidade que vários terreiros têm em seus dez minutos no final da gira, e que poderia ser gasto de forma única para os membros, fazendo uma canalização das chamas sagradas para a comunidade mundial. É lógico que, de outro lado este momento nem sempre é oportuno pois muitos estão fadigados, pensando em se retirar do recinto e nos afazeres “profanos”. Daí o sacerdote deve estar consciente que o trabalho é bom quando o trabalhador está bem. Em giras menos cansativas seria uma ótima harmonização para a volta ao lar.
  3. Poderia ser feito no meio de uma gira, com as estidades incorporadas, ou não, em alguns médiuns. Seria proveitoso para as entidades e para os médiuns.
  4. Uma vez por mês numa gira fechada aos médiuns, como as giras de estudo, palestras e desenvolvimento que muitos terreiros realizam.
  5. Em giras fechadas, com médiuns selecionados, como os médiuns iniciados ou os filhos de boa vontade para o aprendizado.
  6. Na gira de povo de oriente, no meio de uma invocação e mentalização com as mãos estendidas por todos os médiuns, canalizando a energia positiva dos raios para a humanidade.
  7. Acredito que seria muito proveitoso se a invocação fosse feita no início da gira, com a mentalização para que a partir desta irradiação para a humanidade, a egrégora fortalecida possa trabalhar de forma mais elevada em suas consultas, e os médiuns já com as suas faculdades psíquicas ampliadas assistissem os espíritos e consulentes de maneira mais harmônica.
  8. Também uma vela no meio do terreiro na cor da chama que se pretende trabalhar, não para que a vela e seu poder mágico possa auxiliar, mas colocar a vela afim de possibilitar a visualização do raio invocado, os mestres, seus anjos e arcanjos.
  1. Uma lâmpada azul ou violeta com certeza seria de bom uso para auxiliar a visualização mental do ambiente inundado pela energia e poder da chama.
  2. São sete chamas a se trabalhar, por isto é necessário um entendimento a respeito das áreas nas quais cada Mestre atua e cada um dos sete raios atuam, Por exemplo a chama violeta atua limpando Karmas, purificando e transformando, são necessárias as coordenadas verbais como: Meditemos nestes instantes sobre a libertação e limpeza de sua aura e deste ambiente. Visualize a chama violeta e o Mestre Saint Germain irradiando e inundando este local, os nossos corpos, uma luz sobre a nossa cabeça iluminando e limpando, afastando os temores, as culpas, permitindo o perdão, a libertação, a limpeza, purificação, retirando o karma negativo. Irradie esta luz para a Humanidade e a comunidade mundial, cada lar, cada bairro sendo inundado neste instante por uma chama eterna de cor violeta, limpando o karma da humanidade, desfazendo as nuvens, clareando as consciências, auxiliando os que pedem auxílio neste momento, irradiando cura e libertação, transformação em todos os seres desta esfera... deixe os médiuns em estado meditativo e reforce as palavras chave: LIMPEZA, CURA, TRANSFORMAÇÃO, PURIFICAÇÃO, LUZ, DEUS E A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA ESTARÃO AO SEU LADO O AUXILIANDO...
  3. Encerre sempre agradecendo aos Mestres cósmicos pela sua presença e pela oportunidade do trabalho cumprido.

Desejo boa sorte, lembrando que os médiuns devem tomar consciência da plenitude do trabalho para qual estão se doando, assim como a importância do que está sendo feito ao invocar as chamas dos sete raios. Ensinar que somente seus esforços serão as lâmpadas que guiarão às mais elevadas esferas onde reinam a paz, a harmonia e felicidade.

A mudança é inevitável, e um dirigente espiritual como sacerdote tem a responsabilidade para com a sua luz interior, mas também com a luz dos seus filhos, pois é detentor do combustível que, de gota em gota, alimenta a chama que ilumina o caminho na busca pela verdadeira Luz interior. Cada filho espiritual é um livro com uma história linda a contar, o dever do pai/mãe é auxiliar a escrever o livro, resumir a lição aprendida no último capítulo, ensinar a passar para o próximo capítulo e virar a página com mais entusiasmo pelas novas aventuras e ensinamentos a serem aprendidos.

Aos filhos espirituais, aprendam sempre com os seus guias, esquecendo os gurus, pois são somente seres humanos imperfeitos que buscam dar o seu melhor para vocês, certos de que todos falham em algum momento, mas também acertam em muitos... Converse com seu sacerdote espiritual e auxilie-o no trabalho da luz para ampliar o amor, paz, harmonia e felicidade na vida de seus irmãos de santo, na vida do próprio pai/mãe espiritual, na vida de seres que muito precisam e você nem os conhece... assim como na sua!

Que a luz se faça em seu interior! E a vontade pela iluminação seja mais forte que os obstáculos!

Salve Umbanda!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Exu Das Sete Catacumbas

Exu Das Sete Catacumbas O Exu das Sete Catacumbas é ligado aos mistérios do cemitério, das trevas, magia e necromancia. É um mago que atua protegendo e rondando os cemitérios para que haja paz e ordem entre os trabalhos, feitiços, rituais nos lugares santos. É um guardião que ronda de cova em cova os cemitérios. Atua diretamente sob o comando de Obaluwaiyê, Iyá Onilé (mãe terra) e elemento terra para que haja uma harmonia entre os corpos que se desfazem, a energia do apego material que fica nos ossos, as “almas” desencarnadas e encarnadas que rondam este ambiente, as oferendas que são depositadas e os carregos que são levados para serem transformados lá. Há todo um trabalho em conjunto para que a harmonia possa reinar entre os vivos, os mortos e as energias que nossa vã filosofia não sonha existir. Não há feitiço que este amigo não possa desfazer, dependendo somente do merecimento e dignidade do médium! Oferenda ao Exu das Sete Catacumbas para positivar

Exu Lúcifer na Umbanda

Os mistérios de Lúcifer, a grande Luz e os seres de outros planetas, a ligação com Egito, índia, pirâmides Maias...  O primeiro Lúcifer que existiu com este nome não encarnou nesta esfera, era um mestre cósmico vindo do conselho da Grande Fraternidade Branca do sistema solar de Sírius. Por isto o portador da Luz em grego (LVX FERRVS Ferrus = Portador e Lucis = Luz).  Os espíritos que atualmente trabalham na Lei de Umbanda sob o nome de Exu Lúcifer em nada se assemelham ao Demônio criado na demonologia oriunda do cristianismo e tradições hebraicas. Ora se “os símbolos de uma religião só assustam os que neles acreditam”*, se jogarem milho de canjica cozida na cabeça de um iniciado no candomblé o médium incorporará na hora, mas se jogarmos a mesma canjica em médiuns umbandistas ou da doutrina espírita nada acontecerá... Por que não acreditam naquele símbolo. Da mesma forma acontece com Lúcifer que é um nome utilizado pelos espíritos desta falange para trabalho. O no

Cabocla Jurema, fundamento e oferendas.

A Cabocla Jurema é uma das caboclas mais famosas na Umbanda e uma das primeiras a serem incorporadas na nova fase da Umbanda após a organização dos Espíritos Brasileiros através do Caboclo das Sete Encruzilhadas. A raiz do seu culto vêm da pajelança indígena, que foi passada para os Juremeiros, os catimbozeiros, encantadores e outros Mestres dos cultos brasileiros que têm origem e predominam no Nordeste do Brasil. É uma entidade que antes da Umbanda já atuava em p essoas com sensibilidade espiritual antes destes cultos citados acima, pois acredita-se que a Árvore da Jurema Sagrada sempre teve sua guardiã, e Mestra no plano físico, onde a árvore era apenas um portal para o Plano Superior e os reinos da Jurema (Reinos espirituais divididos em Sete Reinos para uns e Doze Reinos para outros). Seja como for, temos uma analogia clara às Sete Linhas de Umbanda, como planos vibratórios, cidades espirituais ou moradas espirituais onde cada Mestre, Entidade, Guia e Falangeiro são morador