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Intuição... como desenvolver? O que é?



Estas são algumas informações acerca do assunto. Foram escolhidas com carinho para começarmos a abordar este tema tão antigo mas que encontra-se tão atualmente buscado e pouco difundido com experiência, de forma prática, simples, objetiva e com resultados. Desenvolver intuição pode ser o caminho para a sabedoria, felicidade e harmonia. Alguns exercícios seguirão, após a definição de intuição.

FACULDADES INERENTES A ALMA E AO CORPO HUMANO... 
O QUE É INTUIÇÃO??

Intuição é uma forma de conhecimento que está dentro de todos nós, embora nem todas as pessoas saibam utilizá-la, de acordo com a psicóloga Virginia Marchini, fundadora do Centro de Desenvolvimento do Potencial Intuitivo, de São Paulo. Etimologicamente, explica Virginia, a palavra intuição vem do latim intueri, que significa considerar, ver interiormente ou contemplar. O matemático e filósofo Blaise Pascal referia-se à intuição como o produto da capacidade da mente de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, graças às infinitas conexões inconscientes que tornam possível à mente consciente fazer escolhas. Grandes cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, considerado o maior intuitivo da história, enfatizaram o valor do potencial intuitivo. O psiquiatra Carl Jung dizia sobre o conhecimento intuitivo: “Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”. Segundo Virginia, a mente intuitiva abre-se a respostas inovadoras e não dogmáticas, mas aprender a confiar na intuição é um grande desafio, pois o senso comum ainda considera a intuição um conhecimento de risco. “Pessoas com baixa auto-estima, por exemplo, têm mais dificuldade em acreditar na inteligência intuitiva em função de uma desconfiança em relação a tudo o que venha de seu interior”, diz Virginia. A psicóloga afirma que é possível desenvolver a intuição por meio de algumas técnicas, como o treino da habilidade no uso de imagens e símbolos, a aquisição de uma postura mais reflexiva e o desenvolvimento da autoconfiança. “Devemos confiar na intuição à medida que a autoconfiança e o autoconhecimento permitam ao indivíduo separar a intuição dos seus medos e desejos”, diz Virginia.



Há quatro funções psicológicas fundamentais para se analisar o ser humano: 

- Pensamento (pessoas assim são grandes planejadoras e tendem a se agarrar a seus planos e teorias, ainda que sejam confrontados com contraditória evidência);

- Sentimento (Preferem emoções fortes e intensas - ainda que negativas - a experiências apáticas e mornas. Faz seu julgamento com base em seus próprios valores, como por exemplo, se é bom ou mau, se é certo ou errado, agradável ou desagradável);

- Sensação (O enfoque está na experiência direta, e tem sempre prioridade sobre a discussão ou a análise da experiência. Tem a ver com o que a pessoa pode ver, tocar, cheirar. Os sensitivos trabalham melhor com instrumentos, aparelhos, veículos e utensílios do que qualquer um dos outros tipos);

- Intuição (O homem intuitivo vai além dos fatos, sentimentos e idéias, em busca da essência da realidade. As implicações da experiência - o que poderia acontecer, o que é possível - são mais importantes para os intuitivos do que a experiência real por si mesma. Dão significados às suas percepções com tamanha rapidez que, via de regra, não conseguem separar suas interpretações conscientes dos dados sensoriais brutos obtidos). 

Embora todo mundo tenha as quatro funções, elas não são desenvolvidas em sua totalidade. Geralmente uma delas é predominante na consciência, e é chamada de função superior, e uma entre as três restantes pode agir como auxiliar da função superior. Em caso de "pane" da principal, entra automaticamente em cena a outra. A menos usada das quatro é chamada de função inferior, que fica reprimida, relegada ao mais profundo do inconsciente.

Se todas as funções pudessem ser igualmente fortes no consciente e harmonizadas (como se dispostas na borda de um círculo) o centro desse círculo seria o self realizado plenamente. É o núcleo, mas também é toda a esfera. O problema é que nem sempre acessamos este núcleo.

Self
O self é o objetivo da vida. Um alvo pelo qual as pessoas sempre lutam, mas que raramente atingem. Os arquétipos dessa realização são Jesus e Buda (meus heróis, meus heróis!). O self pode ser definido como um fator de orientação intima. Jung o compara ao daemon, ou gênio, que hoje chamamos de guia espiritual ou anjo da guarda, seja ele interior ou exterior a você.

Qualquer semelhança com o caminho do meio, de Buda, não é coincidência. 

"Não posso lhe dizer como é um homem que goza de uma completa auto-realização, nunca vi nenhum... Antes de buscar a perfeição, devemos viver o homem comum, sem mutilação"

Introversão e extroversão
Jung descobriu que cada indivíduo pode ser caracterizado como sendo primeiramente orientado para seu interior ou para o exterior, sendo que a energia dos introvertidos se dirige em direção a seu mundo interno, enquanto a energia do extrovertido é mais focalizada no mundo externo. Entretanto, ninguém é totalmente introvertido ou extrovertido. Algumas vezes a introversão é mais apropriada, em outras ocasiões a extroversão é mais adequada, mas, as duas atitudes se excluem mutuamente, de forma que não se pode manter ambas ao mesmo tempo.


Os oráculos na Grécia antiga usavam a intuição como importante meio 
de previsão do futuro: ”Tratava-se de santuários em que um deus transmitia profecias ou  conselhos a quem pedisse, através de um  intermediário humano. O oráculo do deus 
Apolo em Delfos construído no século VII  a.c na Grécia manteve sua liderança até a 
época helenística. No oráculo de Delfos havia uma sacerdotisa, a pitonisa, que entrava 
em transe e recebia s mensagens de Apolo. Suas palavras eram interpretadas por 
sacerdotes que, por sua vez, as traziam em versos aos ouvintes” (Theophilo, 2003, 4). 
O filósofo Kant (1724-1804) cuja obra sempre teve uma influência  muito grande no Direito identificou em sua obra a intuição como uma capacidade inata 
do homem. Albert Einstein o grande físico, disse certa vez: ”às vezes confio estar certo, 
sem saber a razão” (Theophilo, 2003). Ainda no campo da física o celébre Newton ao 
ver cair maçã da árvore intuiu a lei da  gravidade. Modernamente os treinamentos 
gerenciais das multinacionais, de empresas financeiras e afins vêm dando ênfase ao 
desenvolvimento da capacidade intuitiva dos executivos para gerir os negócios (vide 
Revista Veja 21-ano 35 de 29.5.2002, entrevista de Sharon Franquemont, psicóloga 
americana). 

A questão da intuição está ligada á procura incessante de novas 
respostas para os problemas, para os conflitos. O intelecto não sabe como tratar o novo 
“oferece sempre a mesma velha resposta a cada nova pergunta” (Osho, 2006,22). Para 
criar novos paradigmas, novas respostas, a intuição é indispensável. 

Exercício para a Intuição
:: Izabel Telles :: 
Faça o exercício de imagens mentais sugerido abaixo e permita que uma reprogramação positiva seja gravada em seu inconsciente.

Exercícios para desenvolver a intuição

Feche os olhos, imagine que você está em um mar e vá ao encontro de um golfinho. Faça uma pergunta para ele e ouça a primeira resposta que ele lhe dá. A mesma prática pode ser feita com outros animais em outros ambientes e também com mestres que você tenha afinidade, objetos.
Imagine que você carrega um carrinho cheio de pedras até a beira de um penhasco. Jogue todas as pedras e pense: estou jogando aqui todas as pedras que estão fechando a minha intuição. Na volta, encha, mentalmente, o carrinho de flores, pedindo que, assim como aquelas flores brotam, intuições também surjam em sua mente.
Respire e abra os olhos.

Repita o exercício por 3 ciclos de 21 dias respeitando um intervalo obrigatório de 7 dias entre cada ciclo.

DICA: Para fazer os exercícios com imagens mentais sem ter que ficar lendo ou decorando você pode gravá-los numa fita e apertar o play sempre que quiser faze-los. Desta forma você garante o mesmo comando... Afinal, você sabe que a mente aprende por repetição. Não foi assim que você aprendeu a tabuada?


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