Pular para o conteúdo principal

Reflexão da Estrela

Então parece que todos somos estrelas...

Cada estrela em sua órbita. com sua luz e cores particulares, lindas, diferentes e únicas.

Cada órbita com trajeto únicos e perspectivas do universo tão pessoais.
Cada corpo de luz com seu tempo de brilhar mais ou menos intensamente.
Com intensidade de brilho único! Nenhuma é igual a outra.
Tantos potencias infinitos, nem nós sabemos até onde nossa luz pode chegar...
Às vezes esquecemos que estamos brilhando, e ficamos admirando o brilho das outras irmãs, ou a imensidão da escuridão...

Atraímos, pela nossa gravidade, os corpos que queremos.
Nos emocionamos com o nascimento de outros corpos celestes, e ficamos impressionadas ao ver o transformar de uma irmã e seus pedaços sendo espalhados para formar outros corpos em novas órbitas...
Às vezes nos esquecemos de que também tivemos nascimento e que em algum momento nossa energia diminuirá e daremos lugar a outros corpos de luz, com suas outras órbitas...

Em alguns momentos, admiramos a dança das outras irmãs, e até parece que nossa dança, este girar perfeito no meio do nada, não está acontecendo, mas na verdade só perdemos consciência de nossa senda...

Todas temos nossas oportunidades de mostrar nossa beleza, cada uma em seu tempo, pois se todas brilharmos intensamente juntas perderemos a percepção da beleza do universo que somos parte. E se todas apagarmos juntas, nada somos, não existimos...

Algumas de nós ainda lembram, e nos contam que estávamos juntas no início. E nos esquecemos! Mas juntas éramos uma só, tão pequena, que nada éramos. Decidimos nos espalhar para brilhar, perceber e admirar às outras e a nós mesmas. Já havíamos delineado cada uma seu espaço, seu "rumo"! Planejamos nossas órbitas e o que gostaríamos de ver no universo que estávamos criando.

Algumas de nós se lembram que resolvemos nos manisfestar, para fazer o nosso melhor, com nosso potencial que já conhecíamos... e depois convencionamos esquecer-nos para forçar a ascender de volta, pois algumas de nós, caso recordassem tão facilmente, logo desfariam o trato nos primeiros empecilhos...

Algumas de nós afirmam que após o tempo necessário voltaremos a ser uma só, de novo, mas com a felicidade de que fizemos o nosso melhor, a consciência de nós. Nossa essência pura jamais alterará ou evoluirá, pois já é pura e evoluída, mas o que muda então? Ninguém sabe explicar. Mas esse é o combinado feito por nós, dizem elas...

Então brilhe! E respeite o momento de brilhar de cada uma irmã, com seu brilho diferente, suas cores diferentes!

E acima de tudo, lembre-se do que combinamos conosco mesmas!

L.A.A.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Exu Das Sete Catacumbas

Exu Das Sete Catacumbas O Exu das Sete Catacumbas é ligado aos mistérios do cemitério, das trevas, magia e necromancia. É um mago que atua protegendo e rondando os cemitérios para que haja paz e ordem entre os trabalhos, feitiços, rituais nos lugares santos. É um guardião que ronda de cova em cova os cemitérios. Atua diretamente sob o comando de Obaluwaiyê, Iyá Onilé (mãe terra) e elemento terra para que haja uma harmonia entre os corpos que se desfazem, a energia do apego material que fica nos ossos, as “almas” desencarnadas e encarnadas que rondam este ambiente, as oferendas que são depositadas e os carregos que são levados para serem transformados lá. Há todo um trabalho em conjunto para que a harmonia possa reinar entre os vivos, os mortos e as energias que nossa vã filosofia não sonha existir. Não há feitiço que este amigo não possa desfazer, dependendo somente do merecimento e dignidade do médium! Oferenda ao Exu das Sete Catacumbas para positivar

Exu Lúcifer na Umbanda

Os mistérios de Lúcifer, a grande Luz e os seres de outros planetas, a ligação com Egito, índia, pirâmides Maias...  O primeiro Lúcifer que existiu com este nome não encarnou nesta esfera, era um mestre cósmico vindo do conselho da Grande Fraternidade Branca do sistema solar de Sírius. Por isto o portador da Luz em grego (LVX FERRVS Ferrus = Portador e Lucis = Luz).  Os espíritos que atualmente trabalham na Lei de Umbanda sob o nome de Exu Lúcifer em nada se assemelham ao Demônio criado na demonologia oriunda do cristianismo e tradições hebraicas. Ora se “os símbolos de uma religião só assustam os que neles acreditam”*, se jogarem milho de canjica cozida na cabeça de um iniciado no candomblé o médium incorporará na hora, mas se jogarmos a mesma canjica em médiuns umbandistas ou da doutrina espírita nada acontecerá... Por que não acreditam naquele símbolo. Da mesma forma acontece com Lúcifer que é um nome utilizado pelos espíritos desta falange para trabalho. O no

José Pelintra e Malandros - Oferendas, assentamento e história

Salve a Malandragem!!! A entidade nascida no Catimbó, José Pelintra, um mestre Juremeiro que trabalha nos trabalhos da direita e da esquerda, traz sua magia a Umbanda com a falange dos mestres juremeiros e espíritos com a roupagem de malandros e boêmios cariocas. Muitas lendas cercam a origem de Zé Pelintra, muitos autores atribuem ao estado do Pernambuco a naturalidade de José, mas independente da região, a entidade nasce na mesa do catimbó no norte e nordeste do Brasil, tomba Jurema, incorpora na gira de povo de rua da Umbanda carioca, Torna-se Exu catiço no Candomblé, e depois vira uma entidade chefe de falange com gira personalizada em muitos terreiros. Toda a evolução é feita pelo merecimento do espírito que estagiou e cresceu se tornando uma falange de 21 mestres principais acompanhados de outros espíritos. Minha já falecida ìyàlòrisà de Candomblé Ketu me ensinou feitiços ligados a este mestre e em suma constavam de oferenda aos vinte e um eégún de José Pelintra. Já tente